A Black Friday 2023 acontecerá no dia 24 de novembro, mas os empresários já se preparam para aproveitar os efeitos da data há alguns meses. Uma pesquisa feita pelo Google, em agosto deste ano, apontou que 24% dos entrevistados pretendem gastar mais de mil reais na sexta dos descontos.
Ainda sob os efeitos da pandemia, a edição de 2022 movimentou R$ 6,1 bilhões. A expectativa para este ano é que o total chegue a R$ 6,92 bi — um aumento de 12,6%.
Uma outra pesquisa, encomendada pela Associação Comercial de São Paulo, revelou que 45,3% dos paulistanos vão gastar mais do que em 2022.
“As projeções são animadoras, mas elas só vão se transformar em negócios efetivos se os empresários fizerem bem o dever de casa”, revela Mayk Souza, da SEO Lovers (seolovers.com.br). Para ele, erros como propaganda enganosa, falta de estoque e falha de divulgação podem frustrar consumidores e impactar os resultados.
Para aproveitar essa oportunidade que a Black Friday apresenta, é preciso se preparar com muita antecedência. Afinal, os consumidores já estão pesquisando e avaliando os produtos que mais lhes interessam.
Os gestores devem organizar bem os estoques e monitorar os efeitos das campanhas de marketing, direcionando os investimentos de acordo com as vendas.
A comunicação entre os times pode ajudar a visualizar oportunidades que não estavam mapeadas anteriormente. Se, no dia da Black Friday, a categoria de eletroeletrônicos entregar mais resultados do que o esperado, por exemplo, o comercial pode criar condições especiais, e o marketing, acelerar os investimentos nesta categoria para capturar a demanda disponível na sazonalidade.
O acompanhamento do estoque também será fundamental para direcionar esforços, tanto em aceleração de entrega quanto desaceleração, caso o volume de determinados produtos esteja muito baixo por causa do sucesso de vendas.
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