A Gestão de Risco Operacional deve ser adotada de modo a não gerar problemas para sua empresa e toda a equipe contratada.
Além da necessidade em conhecer bem como calcular o estoque de segurança do seu negócio, para manter a empresa segura de não atrasar vendas ou às perdas, por não possuir mais tal item de extrema procura.
Significa contar com quantidades X do produto para ele nunca está em falta.
Uma boa análise de riscos em conjunto com um controle de estoque eficiente são os passos fundamentais para a saúde da sua empresa.
Assim, você consegue antever problemas e evitá-los, ou pelo menos reduzir os impactos que poderão eventualmente causar.
Contar com um catálogo de fornecedores confiáveis e de alta qualidade pode ser um diferencial para o seu negócio!
Acompanhe um pouco mais sobre a Gestão de Risco Operacional e como ele irá influenciar na gerência do seu negócio.
O que é uma Gestão de Risco Operacional?
A Gestão de Risco Operacional é simplesmente estabelecer determinadas normas, e outras instruções cujo foco é auxiliar o monitoramento de certas atividades operacionais ou administrativas dentro de uma organização.
Dessa maneira haverá a possibilidade de verificar o cumprimento de algumas políticas e outros regulamentos importantes.
Estas instituições costumam ser mais vulneráveis a dois riscos específicos.
O primeiro seria o operacional, que engloba certas falhas por conta de determinados processos, sistemas internos ou pessoas.
No caso do segundo risco, seriam os externos, que é o caso das práticas inadequadas de clientes ou fornecedor de produtos, com relação às questões de trabalho.
A Gestão de Risco Operacional possui o principal objetivo de aliviar estes problemas.
Como funcionam suas diretrizes?
Os setores de cada empresa possuem determinadas particularidades, e neste caso não existem diretrizes únicas para todos estes setores presentes dentro de uma empresa.
Neste caso, se torna necessário realizar o abastecimento de determinadas normas e outros processos que possam respeitar a direção interna, dentre outras especificidades das organizações.
Para as áreas de Controles Internos e de Compliance, será necessário existir um auxílio em sua criação, de modo responsável ao realizar cada análise, além de acompanhar devidamente as práticas para uma Gestão de Risco Operacional a ser adotada.
É possível definir a gestão?
Um dos primeiros passos desta metodologia de Gestão de Risco Operacional é compreender os participantes.
Neste caso, saber o cargo e a função de cada funcionário, visto ser de extrema importância para a empresa.
Dessa maneira será possível conseguir realizar as definições de todas as peças-chaves de sua equipe e da gestão de risco.
A partir do momento em que realizar a devida seleção de sua equipe, será preciso fazer uma análise sobre os processos operacionais para identificar certos pontos mais críticos dentro da empresa.
Quando concluir todos os riscos, prepare um relatório que deve conter os determinados pontos:
- Histórico do risco;
- Fatores contribuintes de ocorrência dos riscos;
- Possibilidade de riscos ocorrerem;
- Grau de gravidade de riscos que possam surgir;
- Controles para impedir a ocorrência ou efetividade;
- Indicadores para performance;
- Avaliação de gerência;
- Planos para realizar ações;
- Prazos ou pessoas que se responsabilizam por suas execuções;
- Detalhamento de todos os riscos.
Ao realizar o relatório com essas questões devidamente respondidas, será possível realizar um trabalho detalhado em cima destas informações dentro da empresa.
Procedimentos para perdas
Este procedimento tem como objetivo focar na Gestão de Risco Operacional e evitar que as perdas ocorram.
Porém, existirão determinadas situações que os prejuízos infelizmente serão inevitáveis. Caso exista esta possibilidade de problemas, realize determinados procedimentos que precisarão ser feitos para haver um registro e arquivar devidamente o ocorrido.
Descrição de todos os eventos;
Identificação de riscos ocorridos;
Valores dos prejuízos causados;
Setores mais afetados;
Os principais responsáveis;
Planos de ação.
Quando se possui um negócio, é importante compreender que existem riscos, o que muda seria apenas suas dimensões, que costumam variar conforme o tamanho das organizações. Portanto, realizar a aplicação de Gestão de Risco Operacional será importante.
5 Ferramentas para Análise e Gerenciamento de Risco Operacional
Existem cinco ferramentas para a análise e gestão de risco operacional das empresas, que devem ser utilizadas de modo a evitar que outros problemas que se agravam e prejudicam não somente a empresa.
Checklist
Antes de saber como calcular o estoque de segurança, é importante entender o que é o checklist, que pode ser chamado de folha de verificação e está aplicado diretamente nas indústrias para conferir todas as especificações dos produtos, além de estar ligado nas áreas de qualidade.
Por conta de sua facilidade de utilização, atualmente se tornou possível aplicá-lo em outras áreas, que seriam a análise e gestão de riscos.
Caso deseje realizar a aplicação, será necessário elencar cada ponto para conferir ou inspecioná-los.
What if
Esta outra ferramenta é utilizada durante as análises na Gestão de Risco Operacional, que significa em português "E se", sendo costumeiramente uma aplicação de perguntas feitas para certas situações dentro deste processo.
Reúna uma equipe com conhecimento vasto sobre este processo, além de possuir consigo uma variedade de documentos que auxiliem no entendimento, bem como a planta da fábrica ou o fluxograma.
A pauta da reunião será marcada por situações como "E se?", portanto, todas as respostas deverão ser analisadas com cuidado, além de haver outras ferramentas neste auxílio.
E se a pressão da máquina for superior ao especificado?
E se a vazão for maior do que é permitido?
E se o tanque X transbordar?
E se a máquina esquentar mais do que havia sido previsto?
A cada aplicação se cria um relatório que será feito para a documentação de riscos e outras recomendações para cada.
Dessa maneira, haverá uma melhor contribuição para que os processos sejam muito mais seguros e compreensíveis.
Os 5 Porquês
Este termo se refere a uma técnica comumente utilizada para diagnosticar determinados problemas, com total objetividade de buscar a raiz de possíveis falhas, acidentes, dentre outras situações que podem ser desagradáveis, que é útil para a Gestão de Risco Operacional.
Igualmente ao checklist, os porquês conseguem produzir excelentes resultados em uma variedade de áreas, não somente na Gestão de Risco Operacional.
Seu passo a passo serve para haver a identificação do problema onde será importante realizar perguntas do porquê de ter ocorrido, até conseguir encontrar o motivo.
Procure sempre analisar na hora de procurar por fornecedor de produtos, questione-se o que precisa, realize as devidas pesquisas online, encontre os fornecedores de sua localidade, bem como passe pelas feiras do seu nicho e esteja sempre atento aos catálogos online.
Encontrar fornecedores confiáveis é um ponto crucial para o desenvolvimento e a continuação de um trabalho empresarial bem feito, isso porque um bom planejamento com o fornecedor da sua empresa irá garantir a manutenção do seu estoque, de modo que não perca vendas por escassez de produtos.
Aplique a regra dos “porquês”, levante qualquer possível dúvida ou condição previamente, planeje-se para eventuais equívocos.
Análise de Árvore de Eventos (AAE)
Antes de encontrar bons fornecedores, saiba compreender o que é a Análise de Árvore de Eventos, esta que conta com representações gráficas sobre algum tipo de evento realmente indesejado, além de sua descrição com consequências geradas.
A árvore deve ser usada para apresentar a quantidade de todas as ocorrências e suas consequências causadas por conta de eventos, estes que costumam estar diretamente ligados aos equipamentos e erros humanos.
Análise Preliminar de Risco
Esta análise é outra ferramenta de análise de Gestão de Risco Operacional com foco em estudos de modo mais preciso, sempre antecipado às aplicações destes processos.
Seu objetivo é simplesmente o de identificar outros riscos que ocorreram durante um certo trabalho.
A APR detecta e consegue corrigir determinados problemas, de modo a promover um ambiente muito mais seguro aos funcionários da empresa. Siga os seguintes passos:
- Identifique os perigos presentes no trabalho;
- Identifique os riscos dentro do trabalho;
- Liste a causa de cada um;
- Identifique quem é o sujeito desse risco;
- Estime efeitos causados pelo risco;
- Realize a análise qualitativa;
- Implemente outras medidas de prevenção e controle.
É de extrema importância que a APR seja sempre feita junto dos colaboradores envolvidos nesta atividade, pois ajudará a encontrar informações relevantes presentes no trabalho.
Não existem modelos obrigatórios de APR a serem seguidos.
Porém, as informações costumam ser sempre organizadas dentro de planilhas com datas, locais, responsáveis e outros membros do trabalho.
CONCLUSÃO
Consideramos como Gestão de Riscos Operacionais a identificação de possíveis e/ou falhas na execução de tarefas, perdas financeiras, relevância de cada falha e de cada perda em relação às operações internas.
Construir pontos de controle, aumentar a comunicação interna, adequar a segurança física e à legislação são pontos que devem ser levados em consideração para tal otimização e eficiência.
Espero que este conteúdo tenha sido enriquecedor para seu aprendizado,
Bons negócios,
Até a próxima.