Cientistas chineses e ingleses desenvolveram robôs nanométricos que são capazes de navegar pelo corpo humano. Os robôs podem ser guiados por meio de campos magnéticos e, assim, conseguem administrar os remédios em locais específicos do corpo, tornando os efeitos das medicações da quimioterapia mais positivos.
Segundo os criadores, os pequenos dispositivos foram criados com materiais biodegradáveis. Isso permite que os robôs saiam naturalmente do corpo dos pacientes depois que concluírem suas funções. O material é florescente, podendo ser monitorado facilmente em exames de imagem.
Se o paciente tem tumores malignos, os robozinhos conseguem levar as substâncias da quimioterapia nos lugares específicos das células danificadas. Dessa forma, os efeitos colaterais do tratamento serão diminuídos, pois as drogas serão segmentadas para os órgãos certos e não passaram por todo o corpo.
Por serem sensíveis a mudanças no ambiente, os nanorrobôs também poderão ser utilizados na detecção de várias doenças.
Vários testes já salientaram sucessos em seus resultados, porém os nanos não chegarão aos humanos por agora. "Mais trabalho ainda precisa ser feito no rastreamento, na biocompatibilidade, na biodegradação e nos efeitos terapêuticos e de diagnóstico" , relataram os pesquisadores do protótipo. Ainda, é necessário entender como o corpo dos pacientes vão reagir aos robôs e se esses vão afetar negativamente a identificação ou o tratamento das doenças.