Com o avanço tecnológico, os robôs estão ficando cada vez mais parecidos com os humanos. Além da evolução da Inteligência Artificial, outro fator que vem ganhando força atualmente é a criação do material que compõe a estrutura física dos andróides. Pesquisadores de todos os continentes trabalham em prol da criação de materiais mais flexíveis e que interajam com outros objetos de forma mais orgânica.
Cientistas da Vrije Universiteit Brussel, na Bélgica, desenvolveram um polímero que, além de ser flexível e macio, é capaz de se regenerar sozinho. O material se reabilita quando é aplicado calor na região “danificada”.
“Esse tipo de dispositivo é perfeito para aplicações onde deve-se lidar com objetos delicados que poderiam ser danificados por peças rígidas, ou mesmo em ações de busca e resgate de animais ou pessoas em locais de acesso complicado”.
O vídeo mostra uma mão robótica sendo cortada por um estilete. Após um aumento de temperatura de 80º C, a superfície do material se regenera.
O desafio seguinte dos criadores é fazer com o que as máquinas apliquem o próprio calor no momento e local exato. Desse modo, os robôs se tornarão autossuficientes, se tratando de “cicatrização”.