O avanço tecnológico permite que grande parte da população tenha acesso aos aparelhos eletrônicos. Atualmente, soa estranho alguém dizer que não possui um celular, tablet ou computador. Os benefícios desses aparelhos são inúmeros, porém, vamos agora abordar o possível mal retratado em algumas pesquisas: ondas eletromagnéticas e os perigos para os usuários.
Alguns aparelhos tecnológicos funcionam como um rádio, logo, recebem as frequências das ondas e as “traduzem” em funções. Muitas vezes, o problema relacionado ao uso de dispositivos é que eles liberam radiações e sua utilização, geralmente, é próxima das cabeças. Essa radiação é absorvida pelo corpo humano, principalmente, pelo cérebro, sendo assim potencialmente nociva ao ser humano.
Segundo pesquisas elaboradas pelo Interphone Study Group em parceria com a International Agency for Research on Cancer (IARC), existe uma possibilidade de aumento de tumor maligno no sistema nervoso central relacionado aos usuários que utilizam frequentemente o celular do mesmo lado da cabeça. Porém, existem margens de dúvidas, pois as pesquisas não são suficientes para classificarem essa radiação como carcinogênica para humanos.
Um estudo executado por experientes profissionais do National Institute on Drug Abuse concluiu que existem indícios de que 50 minutos utilizando aparelhos eletrônicos aumenta a glicose cerebral. O efeito que pode ocorrer no corpo humano não possui significância clínica para, dessa forma, levar às devidas conclusões.
Pesquisas feita pela Universidade de Tampere (Finlândia) indicam que os aparecimentos e as localizações dos tumores não estão diretamente ligados com as partes atingidas pelas radiações, mas, sim que os tumores podem aparecer em qualquer parte do corpo dos usuários. Desse modo, as ocorrências de pacientes com tumores vão aumentar em 40% nos próximos dez anos, apenas devido ao uso de celular perto das cabeças durante 30 minutos. Pesquisas relataram também que as radiações podem diminuir os efeitos de medicamentos homeopáticos.
Preservar as crianças!
Atualmente, as crianças são apresentadas muito cedo para todos esses aparatos tecnológicos. Contudo, a massa corpórea de uma criança é muito inferior à de um adulto, dessa forma, a absorção da radiação é muito maior nas crianças. Os principais afetados, sem dúvidas, são os pequeninos.
Cuidados!
Diversos equipamentos e acessórios de grandes marcas foram criados para minimizar a quantidade de radiação absorvida pelo corpo humano. Porém, a melhor medida a ser tomada é a utilização moderada de qualquer ferramenta. Como diz o provérbio brasileiro: “tudo demais é sobra”.