A Copa do Mundo de futebol não está afetando a produtividade das empresas do Vale do Silício americano. Nesta semana, a Amazon, o Facebook e o Youtube anunciaram grandes novidades que irão chacoalhar o mundo.
Vou começar pela maior rede social do mundo que está perdendo muito terreno e apreço entre os usuários adolescentes, pois seus pais e professores são seus “amigos” virtuais lá, o que limita bastante seus posts. O Facebook continua inventando (e/ou comprando!) novas redes de nicho como já fez com Instagram e Whatsapp. Vem aí o Slingshot, app desenvolvido por seu conhecido laboratório interno chamado Creative Labs.
O Slingshot (estilingue em português), vem competir diretamente com o Snapchat, permitindo troca de mensagens, fotos e vídeos rápidos autodestrutíveis. Será um sucesso entre usuários hiperativos e adeptos mais precavidos de sexting. Ainda não testei, mas já soube que a função print screen do smartphone irá funcionar portanto, preparem-se para muitas novinhas amadoras caindo na rede.
Brincadeiras à parte, o faturamento do app deverá ser baseado em venda de anúncios também e em curto prazo não será integrado ao resto das redes sociais do Zuzkergroup - obviamente.
A Amazon, que parecia adormecida desde que soltou os delivery drones e o relógio infinito, lançou hoje seu próprio smartphone, o Firephone cujo grande diferencial é sua tela 3D. Ao custo de U$199 nos EUA, a empresa de Jeff Bezos quer se tornar um player relevante no mercado mundial dos mobile devices , atualmente dominado por Samsung e Apple. A mega varejista on-line já tem logística e carteira de clientes em quase todo o planeta Terra portanto...
... é ver em 3D para crer.
O grande lance é que este celular da Amazon poderá reconhecer objetos 3D em locais (lojas, clubs, casas de amigos etc) e facilitar sua compra via e-commerce. O conceito é interessante, mas minha opinião é a mesma que dei assim que testei o Google Glass: aguardem muito até virar algo 100% útil e bacana.
A mais polêmica e esperada notícia da semana vem do Youtube que pretende lançar um serviço pago para transmissão de músicas que irá facilitar a vida de usuários em vários aspectos, além de melhorar a qualidade dos vídeos e aumentar a renda dos artistas.
Resumidamente, o usuário pagante terá acesso a vídeos sem publicidade e poderá assistir a álbuns inteiros ao invés de faixa por faixa. Além disso, ele poderá ouvir seu histórico mesmo se o celular, tablet ou pc estiver offline como o app iTube, que falei há poucas semanas, já faz.
Neste momento, a briga está na negociação dos repasses financeiros entre gravadoras, artistas e o mega portal de vídeos que obviamente está usando todo o seu imenso e ameaçador poder de barganha para ganhar o máximo possível. iTunes pra quê mesmo? Shopify? Lá vem o Google brincar com os nervos de muitos executivos...
Boas novidades a todos!
www.fredsantoro.com
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