Falhas comuns ao adotar o processo de Gerenciamento de Ativos e Configuração da ITIL
Amigos do Portal GSTI, estou de volta com a série sobre Falhas comuns na adoção de processos de gestão de serviços de TI baseada nas boas práticas da bibliotela ITIL. Quem já acompanha meus artigos há algum tempo, deve ter conferido as falhas comuns na adoção de: Gerenciamento de Mudanças , Gerenciamento de Nível de Serviços , Gerenciamento de Problemas , Service desk, e este artigo sobre falhas genéricas na adoção da ITIL.
O tema que escolhi desta vez foi a gestão de configuração e ativos de serviço. Como é de costume, recomendo a leitura das páginas 90 a 92 deste ebook para quem tiver pouca intimidade com este processo.
05 Falhas comuns - gerenciamento de ativos e configuração.
01) Dimensionamento do escopo e nível de detalhes inadequado
No planejamento deste processo, precisa ser definido para qual escopo ele irá ser executado: software, hardware , pessoas, ambiente, documentos; assim como o nível de detalhes para o registro de cada item de configuração: identificador, nome, categoria, relacionamentos status, entre outros.
Dimensionar um nível de escopo e detalhes muito abrangente causará impacto direto na atividade de controle destes itens: quanto mais informações para serem controladas, maior o risco de não serem atualizadas. Abrangência e granularidade aquém da necessidade, por sua vez, resultarão em uma gestão de configuração pouco assertiva.
02) Gerenciar itens de configuração apenas em operação
03) Falta do processo de gestão de mudanças
Se você não tem um processo formal para a gestão de mudanças nos serviços de TI, provavelmente não terá bons resultados com a adoção de gestão de configuração, há não ser que invista antes naquele.
Itens de configuração só devem ser modificados quando autorizados formalmente e, neste caso, o sistema de gestão de configuração deve ser atualizado Estas premissas são garantidas pela gestão de mudanças , com o apoio do processo de gestão de liberação e implantação.