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O paradígma da Tecnologia

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João Balbino CONTEÚDO EM DESTAQUE
Vivemos uma nova revolução tecnológica, onde mitos e paradígmas são quebrados. Somos surpreendidos e bombardiados por uma avalanche de informações  e em meio a este bombardeio, estão os profissionais de TI, pois, lembremos que "tecnologia é feita por pessoas" e são elas os motores que impulsionam o futuro e o fazem acontecer.

Na história da humanidade, vemos que a tecnologia está presente desde os primórdios de nossa criação. A descoberta da roda, do fogo, os instrumentos para caça, todos representaram os primeiros aparatos desenvolvidos por homens sem se darem conta, no entanto, de se tratar de tecnologia.

Quando estudamos a história da mudança tecnológica, percebemos que aquilo que normalmente entendemos como progresso contínuo ocorre, na verdade, por meio de grandes ondas e normalmente acontecem no momento em que a revolução anterior se esgota e já não é mais capaz de proporcionar crescimento, assim, um novo conjunto de tecnologias começa a ganhar corpo e a ser assimilado, mesmo que seja uma reinvenção ou modernização de algo obsoleto.

Na década de 70 a eletricidade, eletrônica e automação, promoveram o desenvolvimento da tecnologia da informação que, por sua vez, tornou o conhecimento globalizado com o advento da web. Como num ciclo vicioso, essa globalização, fruto da revolução tecnológica, necessita da tecnologia para auto-sustentação. A informação em tempo real, se transforma no combustível da sociedade. Novos modelos de negócios e a #Virtualização do trabalho, criam novas necessidades de mão de obra especializada. As empresas do século XXI tem o desafio de utilizar a tecnológia de forma sistêmica e sinergética para se manter num mercado que cada vez mais exige dinamismo e diversificação.

Litwin em 1997, afirmava em seu livro "Os desafios da Revolução Tecnológica" que:

“As novas tecnologias e o aumento exponencial do conhecimento levarão a uma nova organização de trabalho, onde se faz necessário:
  • a imprescindível especialização dos saberes, dando lugar à figura do especialista;
  • a colaboração transdisciplinar e interdisciplinar;
  • o fácil acesso à informação (arquivos, banco de dados, etc.);
  • considerar o conhecimento como um valor precioso, quantificável em termos de obtenção, de custo, de utilidade, de produtividade e de transação na vida econômica, etc.” (1997, p.83).
Numa sociedade onde a mudança é constante, faz-se necessária a atuação de profissionais pró-ativos, que se dediquem, sejam objetivos, persistentes, capazes de se reciclar sempre e que possam corresponder de acordo com a necessidade exigidas pela sociedade, não apenas pelo fato de se exigir muitos conhecimentos técnicos e teóricos, mas principalmente, por exigir que esta teoria se adapte a realidade de nosso cotidiano, pois, estamos presenciando "a era do conhecimento".

A tecnologia nos rodeia, estando presente em todas as áreas de nossas vidas, mudando nossas relações, hábitos, cultura e nossa forma de pensar, abrindo novos horizontes, cabendo a nós, aproveitar as oportunidades. A pergunta que devemos fazer em meio a toda esta constante mudança é a seguinte: Como viver em meio a esta revolução e fazer a diferença?

A resposta a esta e outras perguntas, está em cada um de nós, pois, somos coletivamente individuais.

Por João Balbino

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