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08 erros comuns em gerenciamento de riscos

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Fernando Palma CONTEÚDO EM DESTAQUE

08 erros comuns em gerenciamento de riscos

1) Ignorar ou subestimar a gestão de riscos 

Essa é a primeira falha que merece ser citada em relação a #Gestão de Riscos no decorrer de um projeto. Esta área de conhecimento irá garantir que você, como gestor de projetos, terá um plano prévio para agir em cada problema que ocorrer; ou, pelo menos, para a maior e mais relevante parte dos problemas. Gestão de riscos reduz incertezas e garante previsões adequadas.

2) Escolha do método inadequado

O método de gestão dos riscos, tal como variáveis que serão utilizadas, padrões, ferramentas; todos estes aspectos deverão ser definidos de acordo com o escopo e natureza de seu projeto. Escolha de método / ferramenta inadequados irá resultar em excesso, escassez ou simplesmente incoerência no tratamento de riscos adotado.

3) Registro de riscos em excesso

Riscos devem ser levados em pauta para reuniões e registrados sempre que for notado que o evento tem uma probabilidade significante de ocorrer.

Situações inusitadas dentro do contexto de um projeto não devem ser levadas em conta no tratamento de riscos. Em outras palavras, não devemos registrar um risco de 100 dos 120 membros da equipe adoecerem simultaneamente; a probabilidade disto acontecer será baixa e provavelmente o risco será aceito. Preserve a qualidade de sua lista de riscos, até porque, contra um evento extremo não haverá tratamento viável.

4) Mitigar riscos em excesso

Esta é uma falha parecida com a do item 3. Aqui, entretanto, retrato a situação em que um gestor de projetos, normalmente inexperiente, considera que quanto maior quantidade de riscos tratar melhor. Parece fazer sentido a princípio, mas não faz. Riscos devem ser tratados apenas quando o custo/esforço de tratamento não excede os níveis de prejuízo do evento, levando em conta seu impacto e probabilidade (ou/assim como, outras variáveis aplicáveis).

5) Gerenciar riscos apenas na fase de planejamento

Atividades de identificação, qualificação, quantificação e tratamento de riscos devem ser executados durante todo o projeto e não apenas no planejamento. Riscos novos podem(devem) ser detectados, riscos devem ser re-avaliados assim como suas respostas.

6) Limitar a gestão de riscos ao gerente de projetos

Riscos devem ser identificados, tratados e gerenciados com a participação da equipe do projeto. Tais atividades não são realizadas efetivamente quando limitadas ao líder/gestor.

7) Considerar que o fato de conhecer os eventos passados garante a prevenção de futuros

Se o gestor do projeto tem experiência na área para qual o projeto está sendo gerenciado, isso não significa que ele pode dar menos atenção ou ignorar a área de conhecimento de riscos. O excesso de confiança pode atrapalhar.

8) Focar em riscos relacionados com restrições menos relevantes

Todo projeto possui restrições; mas se o cronograma do seu projeto está, por exemplo, com folga de 50% em relação à restrição de tempo, isso significa que focar em riscos que atrasam o cronograma pode ser menos relevante do que tratar riscos para custos ou escopo. Levar as restrições em consideração é essencial para escolha dos riscos que devem ser tratados com prioridade. 

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